Devido ao aumento do número de casos de infecção pelo novo Coronavírus e informações expedidas pela Secretaria Estadual da Saúde que mostra a alta lotação dos leitos públicos e leitos complementares contratados de UTI Covid-19, a prefeitura de Porto Nacional publicou o Decreto nº 321 que dispõe sobre as novas medidas restritivas como forma de amenizar o aumento da propagação do vírus no município. O decreto entra em vigor a partir da data de sua publicação (22/02).
Segundo consta no decreto, o horário de funcionamento do comércio é das 6h às 23h, exceto postos de combustíveis, farmácias, serviços hospitalares e hotelaria. Instituições religiosas, parques, praças e áreas públicas continuam seguindo o disposto no Decreto nº093/2021.
Entre 19h às 23h fica proibida a venda e o consumo de bebidas alcóolicas em bares, restaurantes, distribuidoras e serviços congêneres, o que inclui o serviço de delivery, permitido apenas para entrega de alimentos.
O Kartódromo do Município de Porto Nacional permanecerá fechado entre 19h e 6h. a realização de shows, funcionamento de boates e do píer da praia de Porto Nacional e Luzimangues permanecem suspensos.
A circulação de pessoas no período das 24h até as 5h fica proibida, exceto para deslocamentos de serviços de município de laboram junto à Granol, supermercados e panificadoras. Além disso, o decreto prevê multa de R$ 50,00 para pessoas que forem pegas trafegando sem máscara, por vias públicas, espaços públicos e privados.
Ficam suspensas o retorno as aulas presenciais pelo período de 15 dias ou até nova liberação do COE, sendo permitida aulas apenas de forma telepresencial.
De acordo com a Secretária Municipal de Saúde, Lorena Martins, foi preciso reiterar as medidas de prevenção no combate à Covid-19 após o aumento de casos no estado e município. “O Hospital de Referência de Porto Nacional vem sofrendo com a sobrecarga no sistema de saúde”. A Secretária reforçou a importância dos cuidados e disse que somente com esforço coletivo poderemos diminuir a circulação do vírus na população.
Por Anne Karianny Moreira/Ascom