O artista Filipe Porto, membro do Coletivo Flácido em Palmas, se prepara para duas intervenções artísticas nesta quarta-feira (23). O projeto, contemplado pela Lei Aldir Blanc no Tocantins, tem como uma das missões popularizar a performance artística em Palmas de forma livre e gratuita. “Tenho como missão artística a manutenção e criação de artes performáticas nas mais diversas linguagens, seja no teatro, onde tenho formação, seja nas artes plásticas por meio da arte da performance, seja na fotografia pela fotoperformance ou no vídeo, na vídeoperformance. O estado do Tocantins ainda pouco produz nessa linguagem e creio haver aqui uma oportunidade de se realizar um trabalho autora”, diz o artista.
A performance “Sobre o que se costura no avesso da festa” é um projeto cênico-performático que faz parte da pesquisa dos últimos dez anos de Filipe. Ao longo desse tempo o artista se utiliza de eventos autobiográficos próprios e de seu público para compor suas cenas de teatro performático. Em sua história, o artista já utilizou um vestido de noiva para compor sua persona discutindo e problematizando relacionamentos, um vestido de luto para falar de perdas, traumas e recomeços e agora propõe um novo vestido para lidar com a próxima questão: o vestido de festa.
As duas apresentações acontecerão neste dia 23/4, a partir das 14h na Estação Apinajé e a partir das 17h no Parque dos Povos Indígenas, tudo aberto ao público.
Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Aldir Blanc Tocantins do Governo do Estado do Tocantins, com apoio do Governo Federal – Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, Fundo Nacional de Cultura.