Para homenagear o poeta e cordelista, Severino José Dantas, conhecido como Bira Dantas, que faleceu no último domingo, 20, a Fundação Cultural de Palmas exibe na quinta-feira, 24, às 16 horas, o documentário ‘Ser Velho’. A sessão será no cineteatro da Pracinha da Cultura (antiga Estação Cidadania/CEU), localizada no Setor Morada do Sol II.

O projeto dirigido pelos professores do curso de licenciatura em Teatro da UFT, Renata Patrícia e Gustavo Henrique, conta com a partição de Bira, e é produzido pela Fábrica Produções em parceria com o Grupo Um Ponto Dois.

‘Ser Velho’

O documentário traz à cena relatos de idosos acerca do envelhecimento na sociedade contemporânea, especificamente na capital do Tocantins, Palmas. São diferentes olhares sobre temas como amor, sexualidade, arte, felicidade, assim como projetos de vida que são expressos na fala dos participantes.

Severino José Dantas – Bira Dantas

Contar histórias, habitar o imaginário, viver fantasias, descobrir mundos e encantar pessoas. Foram estas as características de Severino José Dantas, nascido em 09 de abril de 1945, em Carnaúbas dos Dantas.

Em 1973 fixou moradia em Araguaína, cidade do antigo norte de Goiás. No Colégio Santa Cruz concluiu o curso Técnico em Contabilidade (2º Grau), começou a marcar quadrilhas juninas, colaborou com jornais locais nas colunas sociais e esportivas. Mudou-se para Conceição do Araguaia, onde atuou como locutor de esporte e deu aulas de reforço de português. Ainda viveu em Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e retornou para Carnaúbas dos Dantas (RN).

Em 2004, mudou-se para Palmas e passou a marcar quadrilhas, tornando-se uma das figuras cativas da história do Arraiá da Capital. Marcador da Quadrilha Pega Fogo e aluno da Universidade da Maturidade (UMA), Bira Dantas também foi cordelista.