Com o objetivo de viabilizar recursos e fortalecer as cadeias produtivas da piscicultura e aquicultura no Tocantins, o Governo do Estado, por meio do instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e a Agência de Fomento, está capacitando técnicos da extensão rural para atendimento ao produtor na elaboração de projetos de crédito nas modalidades de custeio e investimento. O curso ocorre nos municípios de Araguaína, nesta terça-feira, 13, e Palmas, na quarta-feira, 15.
Em Araguaína estão sendo capacitados 29 profissionais de quatro regionais que receberão o curso e assim estejam preparados para atender os produtores, fazendo com que eles tenham acesso ao crédito de maneira simples, ágil e desburocratizada, cumprindo assim a missão da Agência de Fomento que é a concessão de financiamento, visando a geração de emprego e renda a população tocantinense.
No conteúdo programático, os técnicos receberão orientações sobre os requisitos gerais para elaboração do projeto – viabilidade técnica e econômica; Regularização ambiental da atividade embasada na Resolução nº 88/2018 do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) e na Lei Complementar nº 130/2021; Documentação exigida, prazos, taxas de juros e carência pela Agência de Fomento do Tocantins; além do preenchimento da planilha de crédito elaboração da Avaliação Imobiliária Rural.
Valéria Lima, engenheira de pesca do Ruraltins de Gurupi, e também uma das orientadoras do curso, explica que a proposta do curso é capacitar mais técnicos para elaborar os projetos de crédito voltados para a piscicultura. Nesse curso a gente está ensinando na prática como elaborar esses projetos de crédito voltado para piscicultura, facilitando o acesso do produtor ao recurso disponibilizado pela Agência de Fomento. É uma linha com teto de até R$ 300 mil voltado tanto para investimento como para custeio da atividade de piscicultura; e como Gurupi foi a primeira Regional a trabalhar com esses projetos então a intenção do curso foi a gente vir passar a nossa experiência e orientações, e capacitar mais técnicos para que que mais produtores consigam acessar essa linha de crédito, e com isso promover o desenvolvimento da atividade, até porque atividade produtiva nenhuma se desenvolve sem crédito”, ressaltou.