O circuito neste domingo, 19, foi palco para a irreverência já que muita gente fez questão de caprichar na fantasia para entrar na avenida. Além disso, o corredor da folia recebeu o tradicional desfile de blocos que trouxe temas como a valorização dos Indígenas, da cultura afro-brasileira, e também a alegria do retorno da festa carnavalesca.
O corpo de jurados formado por Demy Brito, atriz e diretora de teatro; Gilberto Gomes de Amorim, pedagogo; e Neto Amorim, membro da Academia Gurupiense de Letras, tiveram como missão avaliar os blocos julgando os critérios como animação, evolução, originalidade e também o conjunto. “O Carnaval de Gurupi é uma festa que tem história e que precisa desse movimento pra gente resgatar e também continuar com o que temos, como ser o melhor Carnaval do Tocantins. O que queremos ver aqui é isso!”, disse Gilberto Gomes de Amorim.
Desfile Blocos
Estão na competição três blocos tradicionais da cidade. O Pega pra Capá, que esse ano destacou no figurino as cores vermelho e branco e músicas que falavam de amor, união e alegria. O bloco já tem 28 anos de tradição e já coleciona 9 vitórias.
Gilmar Mendes, um dos organizadores do bloco, conta que esse ano eles se surpreenderam com a estrutura e organização do Carnaval da cidade. “A Prefeitura de Gurupi está de parabéns esse ano pela organização. Tivemos um desfile tranquilo, organizado, com respeito. Antigamente a gente tinha muita dificuldade. O que a gente queria mostrar com o desfile, acho que conseguimos mostrar a alegria que existe no nosso Carnaval e no nosso bloco”, disse.
Foi também para a avenida o bloco Os Enforcados, que já soma 37 anos de tradição. Teve como personagens principais a rainha do Carnaval tetra campeã, Claudenira Almeida, e o Rei Momo Roh Barros. O tema fez referência a luta do reconhecimento dos povos originários e da cultura afro-brasileira.
O bloco Tô Nem Aí também esteve na avenida desfilando com muita animação. Afastado da folia gurupiense por dez anos, o bloco voltou com muita alegria ao Carnaval de Gurupi.