O deputado Moisemar Marinho (PSB) solicitou na sessão matutina desta
terça-feira, 13, por meio de requerimento, a realização de uma audiência
pública em Palmas para debater possíveis soluções da série de
assassinatos na região sul da capital.
Em outro requerimento, o parlamentar sugere ao governador Wanderlei
Barbosa (Republicanos) que seja solicitada a presença da Força Nacional
de Segurança em Palmas para coibir as ações dos criminosos.
Justificativa
Entre outras justificativas para a defesa de sua solicitação, Moisemar
destaca que dados da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins
(SSP-TO) mostram que do início deste ano até agora foram registrados
mais de 80 homicídios em Palmas. O número representa 43,47% do total de
assassinatos em todo o Estado.
O deputado afirma que diante desse cenário, a Assembleia Legislativa
promova uma audiência pública para discutir o combate à onda de
violência em Palmas. Tal iniciativa possibilitará a participação de
representantes de órgãos de segurança, especialistas da área,
autoridades competentes, membros da sociedade civil entre outros
interessados para discutir as medidas necessárias com vistas ao
enfrentamento do problema e garantir a segurança e o bem-estar da
população.
Em seu requerimento, Moisemar solicita o apoio dos colegas para o
deferimento do pedido. Se aprovado em plenário, será definida a data
para a realização do evento.
Júnior Geo
Por sua vez, o deputado Professor Júnior Geo (PSC) foi à tribuna da
Aleto e criticou o que classificou como falta de ação do Governo
estadual para evitar as ocorrências com assassinatos na cidade. Segundo
ele, os homicídios aumentaram 200% este ano na capital e que o
governador convocou 60 policiais do interior para se somarem aos efetivo
de Palmas. Uma atitude questionada pelo deputado, pois em sua visão
deixa desguarnecidas cidades do interior do Estado.
Para Geo, o Governo precisa realizar um novo concurso público para a
Polícia Militar, para aumentar o efetivo das forças de segurança. “Não
sei se pensam segurança só como números e como gastos, mas segurança é
investimento”, destacou o parlamentar.