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Agência de Fomento e Fieto se reúnem para estabelecer parceria em prol do desenvolvimento das indústrias do Tocantins

Para exercer o papel de banco de desenvolvimento social no Tocantins, a diretoria da Agência de Fomento recebeu representantes da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) para apresentação de estudos e relatórios sobre levantamento e sondagem de crédito realizado entre seus associados.

Segundo o representante da Federação, José Roberto Fernandes, a pesquisa com mais de cem questionários – distribuídos aos mais diversos segmentos – visou entender melhor o perfil das indústrias estabelecidas no Tocantins. “Realizamos esses estudos, na tentativa de compreender qual é a principal fonte de crédito, qual é a destinação do crédito e quais são os obstáculos que as indústrias enfrentam para contratar. Finalmente, questionamos qual é o grau de endividamento, por que isso nos daria uma ideia do tamanho do mercado”, pontuou o representante.

Na visão da presidente da Agência de Fomento, Denise Rocha, os relatórios apresentados pela Fieto são importantes para compreensão das necessidades do segmento. “Entendemos que o crédito é indispensável para investimentos e crescimento das indústrias. Enquanto braço forte do governo do Estado do Tocantins, somos efetivamente um banco de desenvolvimento, administrando recursos do FDES-TO [Fundo de Desenvolvimento Econômico e Sustentável]. Trata-se da única instituição financeira do Tocantins a operar com taxas de juros equalizadas. Em razão dessas particularidades, temos potencial e condições de transformar a realidade das indústrias estabelecidas no Tocantins, à medida em que o Fundo for recebendo aportes financeiros por parte do FDE, entre outros” enfatizou a gestora.

É preciso aqui enfatizar que os bancos comerciais não tem compromisso social com o desenvolvimento, como é o caso da Agência de Fomento. Eles trabalham com capitais de acionistas, que desejam remuneração do seu capital a juros de mercado, visando lucros acima de tudo. Nestas circunstâncias, resta claro que tanto o comércio quanto a indústria necessitam de auxílio de instituições com cunho social, que adotem políticas públicas que incentivem o desenvolvimento e que estejam sensíveis às necessidades de cada uma das cadeias produtivas.

Segundo a presidente Denise Rocha, “o caminho mais viável, naturalmente, é a parceria e a troca de ideias e experiências entre a Agência de Fomento e a Fieto, visando atender o setor industrial, quer seja concedendo-lhes empréstimos com condições favoráveis, quer seja incentivando-as a investir em pesquisa, tecnologia e inovação, impulsionando a competitividade” finalizou. (Da assessoria de imprensa)

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