A Prefeitura de Gurupi, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), apresentou na noite desta sexta-feira, 18, os candidatos habilitados a concorrerem aos cargos de Conselheiros Tutelares. O evento aconteceu no auditória do Centro de convenções Mauro Cunha.
10 candidatos habilitados, após terem passado por todas as etapas do processo de seleção, foram apresentados à comunidade. A eleição acontecerá no dia 1º de outubro, das 08h ás 17h em três escolas estaduais de Gurupi: Centro de Ensino Médio Estadual, Centro de Ensino Médio Bom Jesus e Centro Educacional Fé e Alegria Bernardo Sayão.
O processo eleitoral acontece em todo o Brasil e a votação será realizada em urna eletrônica. Os 5 candidatos mais votados assumirão o cargo.
“ O Conselho Tutelar desempenha um papel fundamental na proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes no município e a comunidade precisa tomar ciência, conhecer os candidatos para votarem de forma consciente, entendendo a importância desse cargo para a nossa cidade”, pontuou.
A promotora da Infância e Juventude, Ana Lúcia Gomes, participou da solenidade e comentou sobre o papel dos conselheiros para a sociedade. “ É muito mais do que um cargo ou um emprego, os candidatos devem olhar isso como uma missão, e é muito desafiadora e de muita responsabilidade, ser conselheiro é zelar e garantir que os direitos das crianças e adolescentes sejam respeitados e para que eles possam ter uma vida digna”, ressaltou a promotora.
A apresentação dos candidatos a conselheiros é parte de um processo composto por três etapas distintas: a primeira consiste no reconhecimento de idoneidade, onde são recolhidas provas documentais sobre a experiência de cada candidato; a segunda etapa se volta para prova objetiva, quando os conhecimentos específicos são avaliados junto ao cargo postulado; e a terceira etapa versa sobre a apresentação dos postulantes ao cargo de conselheiro junto ao público.
Os conselheiros tutelares são responsáveis por receber denúncias, investigar e acompanhar casos de violação dos direitos das crianças e adolescentes, além de orientar e encaminhar as famílias para os serviços públicos adequados, como saúde, educação e assistência social e fiscalizar entidades que acolhem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Fotos: Gabriel Chagas – Secom Gurupi