Na sessão ordinária desta quarta-feira, 22, o deputado estadual Professor Júnior Geo (PSC), usou a tribuna para reiterar sua preocupação em relação à exclusão dos professores contratados, cedidos e de escolas conveniadas, como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e outras entidades do terceiro setor no Programa de Fortalecimento da Educação (Profe).
O pronunciamento de Geo aconteceu após o presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres (Republicanos) avocar a Medida Provisória (MP) Nº 08. Geo, que é relator da matéria na Comissão de Educação, defendeu que a MP ainda tinha prazo legal para análise das comissões. “A minha emenda propõe igualdade entre professores contratados e concursados. Se a maioria dos professores não são concursados não é culpa deles. Todos gostariam de ser concursados, mas o Estado demorou 14 anos para promover o concurso da Educação”, afirmou Geo.
Compromisso com os professores
Na oportunidade, o deputado enfatizou que a omissão da gratificação devida a esses educadores representa um desrespeito à Educação do Estado. “Não promover a gratificação dos contratados é uma afronta”, afirmou o parlamentar ao defender a isonomia no serviço público.
MP avocada
“Eu não posso tratar os iguais de forma diferente. A tentativa do Governo do Estado em fazer com que a MP seja avocada é exatamente para que os professores que se encontram contratados na rede estadual não tenham direito aos R$ 700 reais. Não é justo excluir dessa forma quem ainda não teve a oportunidade de ser concursado mas que está lá na sala de aula suando para educar os nossos filhos”, finalizou Geo.
Votação
A MP foi votada pelos deputados no fim da tarde e obteve o voto contrário apenas do deputado Professor Júnior Geo. O deputado defendeu insistentemente que todos os professores merecem direitos iguais.