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As luzes ascenderam

As luzes ascenderam
E o brilho do amanhã
Resplandece no horizonte
Começa a dissipar as sombras
E a labareda da liberdade
Se acende sobre o caos

Vão-se as nuvens
Pesadas entre chumbo e algodão
E a clarividência das cores
Brotam cheia de esperança e fé
Porque a manhã é outro dia
E o sol há de se levantar contra a treva
Que nos fere a alma

Desfaço as malas
Sem medo de tocar a viscose
Do meu tecido interior
Sou linho de terno branco
Cravejado com meus botões
Assim me sinto maior que o infinito

Sou do tamanho do mundo inteiro
E sou a minúscula parte de mim mesmo
Vejo uma estrela sobre a Belém-Brasília
E o caminho alvejante de Norte a Sul
Enquanto o pássaro da sobriedade repousa
Sobre o teto do meu país

Meu povo canta um canto novo
E as cores de Natal
Encarnam em Papai Noel
Para que vida volte à normalidade
E a excrescência, para sempre seja banida
Amém!

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