O ano de 2023 foi muito significativo para a Educação do Tocantins, foi o ano com a maior participação de estudantes nas olimpíadas escolares e com excelentes resultados. Os professores apostaram na diversidade de olimpíadas para incentivar os alunos a estudarem mais e a conquistarem medalhas. O exemplo disso foi o resultado da Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (OBBiotec), na qual 13 alunos foram premiados com a ‘Medalha Futuro Cientista’, 11 jovens receberam o Certificado de Menção Honrosa e três instituições de ensino receberam o título de Escola Destaque 2023.
E tem mais, os estudantes Paulo Ricardo Cardoso da Silva Nascimento ficou em 1º lugar na Região Norte e Letícia Dias Silva conquistou o 2º lugar, ambos na categoria ensino médio, esses alunos são do Centro de Ensino Médio José Alves de Assis, de Paraíso do Tocantins. E o estudante Felipe Oliveira Veloso obteve o 3º lugar na região Norte, na categoria ensino fundamental, ele é do Colégio Militar Professora Maria Guedes, de Palmeirópolis.
Conquistaram o título de ‘Escola Destaque 2023’ o Colégio Militar Professora Maria Guedes, o Centro de Ensino Médio José Alves de Assis e o Colégio Estadual Desembargador Virgílio de Melo Franco, este de Paranã.
Esse resultado se refere a instituições de ensino da rede estadual de ensino. Também foram premiados com Certificados de Menção Honrosa quatro estudantes da rede municipal de Palmas, e a docente Olívia Alves Barbosa da Silva recebeu o título de ‘Professor Destaque 2023’. Houve premiações para instituições de ensino federal.
A Olimpíada Brasileira de Biotecnologia é uma realização da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em parceria com diversas instituições de ensino e de pesquisa de todo o país. O objetivo é contribuir para a melhoria da educação básica nacional por meio do estímulo à aprendizagem de biotecnologia.
Um estímulo ao estudo
A professora Jackeline Suriano Silva Cardoso, que leciona Biologia e Ciências no Colégio Estadual Dr. Abner Araújo Pacini, em Almas, contou que explica para os alunos a importância de participarem das competições científicas. “E sobre a Olimpíada de Biotecnologia, falamos sobre o trabalho de cientistas na indústria de alimentos, bebidas, remédios e isso chamou a atenção dos alunos. E auxiliamos os participantes com todo o suporte necessário para a realização das provas. Quando veio a notícia de que um aluno conseguiu passar para a segunda fase, foi gratificante. A última prova foi interativa, o que deixou o estudante mais interessado e focado. Teve muitas questões relacionadas à criação de vacinas, assunto que trabalhamos no ensino médio e que foi apresentado na feira de ciências. Esse resultado nos dá uma sensação de estar trilhando o caminho certo, uma vez que a maior conquista para nós professores é o êxito dos alunos em suas vidas acadêmicas”, explicou.
Para o aluno Ricardo Vieira da Silva, 19 anos, do Colégio Estadual Dr Abner Araújo Pacini, ganhar a ‘Medalha Futuro Cientista’ lhe ajudou a concluir o ensino médio com chave de ouro. “Receber esse prêmio representa um incentivo a mais para eu continuar estudando e motivado para tentar ingressar numa faculdade”, afirmou.
Escola ganha destaque com a participação nas olimpíadas
O diretor Alexandre Cabral Ferreira, do Colégio Estadual Desembargador Virgílio de Melo Franco, disse que estava muito feliz com o resultado. A instituição de ensino ganhou o título de ‘Escola Destaque 2023’, e lá, quatro estudantes foram premiados com a ‘Medalha Futuro Cientista’, e nove alunos receberam o Certificado de Menção Honrosa. “Além de sermos reconhecidos com a premiação para a escola, a participação excepcional de nossos alunos nas olimpíadas em geral tem impacto significativo na comunidade. Essa conquista na Olimpíada de Biotecnologia não apenas eleva o prestígio de nosso colégio, mas também inspira e motiva os jovens talentos de nossa cidade a perseguirem seus sonhos. Estamos construindo um legado de excelência educacional que ressoa além das salas de aula, contribuindo para o desenvolvimento intelectual e futuro promissor de nossa comunidade”, ressaltou Alexandre.
O professor Waldisney Almeida, principal incentivador das olimpíadas escolares, lembrou do destaque que a escola vem obtendo nos últimos dois anos. “O resultado de 2023 foi uma evolução, em 2022, tivemos apenas um aluno medalhista, agora são quatro. Sinal de que os estudantes estão tendo um maior interesse em participar das olimpíadas e concursos. Esse resultado também representa a divulgação do nosso trabalho. Atualmente, a área das Ciências da Natureza está tendo grande relevância, graças à participação e ao desempenho dos alunos nas competições científicas”, esclareceu.
O aluno Marcivânio Izídio de Souza, 15 anos, que estuda a 2ª série do ensino médio, em Paranã, contou que o resultado lhe trouxe muito alegria. “Depois que eu participei da olimpíada, cresceu o desejo de estudar mais sobre ciências e a medalha que recebemos representa o fruto no nosso esforço”, assegurou.
Os outros alunos que receberam a ‘Medalha Futuro Cientista’ foram Raiane Arcanjo da Cunha, Glenda Lorrane Ribeiro da Cruz e Erick Carlos Mariano da Silva.
Destaques na região Norte
A estudante Letícia, que alcançou o destaque na região Norte, fala da alegria que o momento proporcionou. “Eu gostei muito de ter participado da olimpíada, me ajudou muito a adquirir novos conhecimentos. O resultado me deixou muito feliz porque eu nunca tinha participado antes, e foi muito significativo para a minha carreira de estudante”, expressou.
O estudante Paulo Ricardo, 17 anos, aluno da 2ª série do ensino médio, falou que conquistar o 1º lugar na região Norte foi motivo de muita alegria e orgulho. “Um resultado que eu não esperava, nos deixou com mais vontade de estudar”, afirmou.
Fotos: Arquivo/Escola/Governo do Tocantins