Boas práticas da educação financeira, com o objetivo de promover uma reflexão entre os estudantes sobre temas como consumo, economia e sustentabilidade. Com esse projeto, a escola concorre ao 1º Prêmio de Educação Financeira Professora Claudia Forte, promovido pela Secretaria de Estado da Educação.
A gincana teve a proposta de promover o conhecimento em ambientes fora da sala de aula e desenvolver, na prática pedagógica, a agilidade de raciocínio, observar modelos de resolução de problemas e integrar toda a comunidade escolar.
Cada equipe recebeu o valor de R$ 50 e teria que fazer algo para obter lucros, então, com esses recursos, os estudantes poderiam comprar produtos como balas, chocolates, pipocas e revender e, como aprendizagens, refletir sobre as porcentagens de lucros e de investimentos.
Dentre as tarefas realizadas, uma delas foi o recolhimento de pilhas e baterias para mostrar a importância da coleta seletiva e do cuidado com o meio ambiente. Também foram realizadas contação de história em Cordel sobre o dinheiro, apresentações de teatro, paródias e tarefas sobre comercialização e de obstáculos.
A professora Giselia Cristina Rosa Barbosa, que leciona Matemática, contou que a gincana começou como forma de promover uma interação entre os estudantes e com o tempo foi se adaptando e atualmente representa uma significativa realização da escola, pela forma de promover o conhecimento interdisciplinar. “É uma ação que envolve toda a escola e também os pais dos estudantes. E percebemos que os alunos estudaram muito para realizar as suas tarefas, eles demonstraram que estavam preparados e isso foi muito gratificante. Estamos satisfeitos com o resultado”, explicou a professora.
A estudante Ana Luiza Torres de Magalhães, 15 anos, da 2ª série do ensino médio, destacou a tarefa da multiplicação dos R$ 50. “Gostamos muito dessa ideia, a equipe que fiz parte vendeu trufas, salgados, pipocas e geladinhos. Fomos a uma feira e tive uma experiência diferente ao ser vendedora, antes, eu era apenas consumidora. Além de ser divertido, passamos a refletir mais sobre a questão do dinheiro e sobre o consumo”, frisou.
A estudante Ana Gabryella Costa Sales, 15 anos, que estuda na 2ª série do ensino médio, disse que a atividade trouxe várias experiências. “Eu participei da prova do empreendedorismo, fui a tesoureira, foi uma ação que aprendemos muito. Tivemos que pensar sobre questões como o lucro que deve ser inserido em cada produto, o que gastamos, pesquisar sobre a disponibilidade de produtos mais baratos. Foi um momento de aprendizagens para a vida”, ressaltou.
Os valores arrecadados com as vendas dos produtos foram direcionados para a premiação dos alunos vencedores e parte para as equipes.