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Governo do Tocantins concede licença e Projeto Manduca inicia produção de ouro gerando emprego e renda na região de Porto Nacional

O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e o apoio da Agência de Mineração do Estado do Tocantins (Ameto), concedeu Licença Ambiental de Operação para a produção de ouro do Projeto Manduca, viabilizando o início das atividades. O projeto está localizado a 15 km a sudeste do município de Porto Nacional e, nesta Fase I, foram investidos US$ 3 milhões na implantação de uma planta-piloto, com produção prevista de 15 kg de ouro por mês.

De acordo com o governador do Tocantins, Mauro Carlesse, a concessão da licença e o início das atividades do projeto confirmam o esforço feito pela Gestão para facilitar a vinda, a instalação e o desenvolvimento de projetos que gerem emprego e renda para os tocantinenses. “Estamos muito contentes e comemorando a implantação deste projeto que, somente neste início da atividade, já gerou 45 empregos diretos. As estatísticas demonstram que, em mineração, cada vaga de emprego direta gera nove vagas de emprego indiretas, portanto estima-se que irão surgir mais 400 vagas de emprego indireto na região de Porto Nacional. Este é um excelente motivo para comemorar”, avalia o governador.

O presidente da Ameto, Aparecido Giacometto, lembra que o Projeto Manduca tem grande potencial para desenvolvimento de mina de ouro de grande porte e, caso o resultado de pesquisas complementares confirmem reservas adicionais de minério, poderá ser iniciada a implantação da Fase II. “Nesta fase, objetivamos a construção de uma planta cuja capacidade de produção será de aproximadamente 50 kg de ouro por mês, assim, o número de empregos irá dobrar, atingindo 90 vagas diretas e 800 indiretas”, ressalta.

Ainda de acordo com o presidente, existe ainda a possibilidade de implantação da Fase III, que poderá atingir produção de 240 kg de ouro por mês e gerar 220 vagas diretas e 2.000 vagas indiretas de emprego. Esta implantação também depende, principalmente, do porte da reserva que for encontrada por meio de pesquisa (sondagem).

Projeto Manduca

Conforme informações da Ameto, a Monte Sinai Mineração, empreendedora do Projeto Manduca, obteve a autorização de pesquisa da área junto à Agência Nacional de Mineração (ANM) no ano de 2008 e, em 2016, iniciou o licenciamento ambiental para implantação do projeto. “Quando soubemos do que se tratava o projeto, do desenvolvimento e dos empregos a serem gerados, buscamos apoiar a ação, no sentido de dar mais agilidade ao processo que cabia à Gestão Estadual. O Naturatins foi nosso grande parceiro e nos ajudou a dar uma resposta rápida à solicitação”, explica o presidente Aparecido Giacometto.

Apoio a investidores

O Governo do Tocantins, por meio da Ameto, tem buscado atrair investimentos para o setor mineral no Tocantins, disponibilizando para potenciais investidores informações sobre áreas com potencial para exploração de substâncias minerais. “Nós fornecemos as informações que temos levantado e apoiamos o investidor na obtenção das licenças necessárias aos seus projetos junto aos órgãos competentes, ao mesmo tempo em que implementamos o acompanhamento sistemático do desenvolvimento de projetos de pesquisa, extração e/ou transformação mineral no território tocantinense”, aponta Aparecido Giacometto.

A Agência de Mineração está constituindo um banco de dados com informações atualizadas sobre os empreendimentos minerais, para que o Governo tenha ao seu dispor, um guia completo e atualizado do setor mineral do Estado, o que permitirá analisar, projetar, planejar e fomentar o desenvolvimento das regiões mineradoras, de acordo com as características e as necessidades de cada região.

Ouro no Tocantins

Conforme o presidente da Ameto, existem muitos outros projetos em desenvolvimento para produção de ouro no Tocantins, principalmente nos municípios de Almas, Natividade, Chapada de Natividade, Monte do Carmo, Dianópolis e Porto Nacional. “Alguns estão em fase de pesquisa ainda, porém, outros já estão em fase de licenciamento ambiental dos projetos de implantação”, informa.

 

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