Gurupi, TO – Em 2001, foi lançada a pedra fundamental do Hospital Geral de Gurupi (HGG), um projeto ambicioso que prometia transformar o cenário da saúde na região. No entanto, 23 anos depois, o que se vê no local é um cenário de abandono e frustração. O hospital, que deveria estar atendendo milhares de pessoas, não passa de um esqueleto inacabado, cercado por mato e servindo mais como um “parque verde” do que como uma instituição de saúde.

Desde o início da construção, vários governos passaram pelo Palácio Araguaia, cada um prometendo a conclusão das obras e a entrega do hospital. No entanto, o HGG permanece inacabado, um símbolo das promessas não cumpridas e da falta de continuidade administrativa no estado de Tocantins.

O governador atual, Vanderlei Barbosa, também não conseguiu resolver a situação. Em sua campanha, Barbosa prometeu priorizar a saúde e concluir as obras do HGG. No entanto, até agora, a realidade é outra: as obras continuam paradas, e o hospital permanece fechado. A população de Gurupi e das cidades vizinhas continua sem acesso a um atendimento hospitalar de qualidade.

A situação do HGG é um exemplo claro da má gestão e da falta de compromisso com a saúde pública. Enquanto isso, a população sofre com a falta de atendimento, tendo que recorrer a hospitais de outras cidades, muitas vezes distantes e sobrecarregados.

Além do desperdício de recursos públicos, o abandono do HGG representa uma oportunidade perdida para a economia local. A conclusão do hospital poderia gerar empregos, movimentar o comércio e atrair investimentos para a região. Em vez disso, o local se tornou um problema a mais para a cidade de Gurupi, que já enfrenta inúmeros desafios na área da saúde.

A população de Gurupi continua esperando por uma solução definitiva para o HGG. É urgente que o governo estadual tome medidas concretas para finalizar as obras e entregar à população um hospital que possa atender às suas necessidades. Enquanto isso não acontece, o HGG permanece como um triste exemplo de descaso e falta de planejamento.

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Fonte: Juarez Falcão