Na ação a 27ª Promotoria de Justiça exigiu a reorganização serviço para que recém-nascidos com cardiopatia congênita complexa sejam operados sem precisar sair do Tocantins.
A Justiça determinou que o governo do Tocantins regularize a realização de cirurgias pediátricas em bebês que sofrem com problemas de coração. É que muitas vezes os procedimentos cirúrgicos nos pacientes com cardiopatia congênita não são feitos no Tocantins e as crianças precisam ser transferidas para outros estados. A longa espera acaba agravando o quadro de saúde dos bebês.
A decisão foi após uma Ação Civil Pública ser ajuizada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e Defensoria Pública Estadual (DPE). Na ação a promotora de Justiça Araína Cesárea D´Alessandro, da 27ª Promotoria de Justiça da Capital, exigiu a reorganização do Serviço de Cirurgia Pediátrica (CIPE) para que recém-nascidos com cardiopatia congênita complexa possam ter as cirurgias realizadas sem precisar sair do Tocantins.
O Estado também será obrigado a fornecer vagas em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pediátrica e ofertar medicamentos, materiais, insumos necessários, além de organizar as escalas médicas e unidades hospitalares para atender todos os pacientes.
A liminar cita o Estado e o secretário estadual de saúde, Edgar Tollini. Ao g1, a Secretaria de Estado da Saúde informou que ainda não foi notificada sobre a decisão judicial. Disse que a ACP é antiga e “não demonstra a atual realidade dos serviços prestados para o atendimento dos pacientes com cardiopatia congênita no estado” e que “desde 2019 já estão em funcionamento os serviços de cirurgias cardíacas pediátricas no Tocantins”. Veja abaixo a nota na íntegra