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Lei que cria o Dia de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia é sancionada

O Governo do Estado do Tocantins sancionou no último dia 1° a Lei nº
122, que institui o Dia Estadual de Conscientização e Enfretamento a
Fibromialgia. A proposta é de autoria do Deputado Estadual Ricardo Ayres
(PSB) e foi aprovada, por unanimidade, na Assembleia Legislativa no
início do mês de julho. A fibromialgia é uma síndrome que atinge cerca
de 3% da população brasileira, que provoca dores por todo corpo, de
difícil diagnóstico e que ainda não existe cura, essas são algumas das
razões da importância da conscientização dessa doença.

Pela Lei, a data será celebrada todo dia 12 de maio e tem por objetivo
dar informações à população sobre a doença, sintomas e tratamentos
adequados, além de promover a troca de experiências entre pacientes,
profissionais de saúde e sociedade em geral. “Essa é uma lei que busca
abrir espaço para a construção de uma saber coletivo que busque amenizar
a dor dessa doença crônica e trazer mais qualidade de vida para os
portadores”, explicou Ricardo Ayres.

Tratamento e preconceito

Gulnara Silva de Freitas, professora de Educação Física sofre há mais de
10 anos com a síndrome e destaca a importância da instituição desse dia:
“Me alegra muito saber dessa lei no Tocantins. Somente em São Paulo que
tive o diagnóstico e, mesmo assim, até acertar a medicação, ter o
tratamento adequado e aprender a conviver com a síndrome é uma luta
diária”, disse.

Ainda segundo a paciente, é importante para Estado que haja essa
conscientização. Ela argumenta que este é um marco, pois acredita que é
preciso debater a síndrome e que ainda existe um preconceito muito
grande.

Para ela, esclarecer pacientes, população, familiares e os profissionais
da saúde é importante para que quem sofre da síndrome possa não ser tão
estigmatizado e possa ter melhores cuidados e tratamentos. “As pessoas
não tem esclarecimento quanto à síndrome, e como não há uma ferida
aberta, não há algo que seja percebido pelos outros, imaginam como
frescura, preguiça ou algo psicológico”, concluiu.

Dicom/Al com informações da Assessoria
Foto: Dicom/AL

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