Encontro conta com cerca de 100 representantes de universidades e institutos federais brasileiros e tem como pauta debater as novas perspectivas do ensino superior do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido na manhã desta quinta-feira (19/1), no Palácio do Planalto, com o ministro da Educação, Camilo Santana, e reitores das universidades e institutos federais. O encontro com cerca de 100 representantes tem como pauta o “Diálogo com reitores e reitoras sobre as novas perspectivas do Ensino Superior do país”.

No começo da reunião, em uma curta transmissão, Lula discursou e alfinetou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo desmonte na educação. Ele apontou que o país está “saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”.

“Não existe na história da humanidade nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema de formação do seu povo. Estamos atravessando um novo momento nesses últimos quatro anos, estamos saindo das trevas para voltar a luminosidade de um novo tempo”, apontou.

Lula disse ainda que a reunião é uma oportunidade para que os reitores conheçam o ministro da Educação, a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, e outros membros do governo. “Vocês vão conhecer de perto o nosso novo ministro da Educação, ex-governador do Ceará. O estado do Ceará tem a melhor experiência política do ensino básico e integral”, emendou.

O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Marcelo Fonseca, agradeceu ao convite de Lula para o encontro e criticou Bolsonaro pela falta de diálogo. Ele destacou que o setor “nunca experimentou uma reunião com o presidente da República aqui no Planalto. É um reconhecimento pelo fato de logo no primeiro dia sermos recebidos”.

“Os servidores federais foram maltratados, esganados orçamentariamente. Fomos colocados como alvo e alijados do nosso papel natural de estar ao serviço do Brasil e dos projetos de desenvolvimento nacional. As universidades querem apresentar ao governo sua firme disposição de estar a serviço do Brasil a partir de agora”, concluiu.