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Mais de 600 crianças foram imunizadas contra Poliomielite durante Dia D: campanha segue até 14 de junho

Um total de 1062 duas pessoas, entre adultos e crianças, foram imunizadas neste último sábado, 08, durante o dia D da campanha de vacinação contra Poliomielite realizada pela Prefeitura de Gurupi, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

Todas as Unidades de Saúde da Família do Município participaram do dia D e ficaram abertas das 08h às 17h. Ainda assim, segundo a enfermeira e coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde, Nara Noleto, a procura foi abaixo do esperado. “ 611 crianças foram imunizadas contra poliomielite, as outras 451 foram atualização de cartão de vacina de adultos e crianças. Nossa expectativa é que até o final da campanha sejam imunizadas cerca de 4 mil crianças entre um ano e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade”.

A campanha de vacinação contra a pólio segue até o dia 14 de junho em todas as unidades de Saúde, das 07h às 19h.  Apesar da paralisia infantil (nome popular da poliomielite), não ter nenhum caso no Brasil desde 1994, é importante que as crianças sejam imunizadas para que a doença  não volte.

“ A paralisia infantil é uma doença infectocontagiosa causada pelo poliovírus e que pode infectar crianças e adultos. Em casos graves pode causar paralisia dos membros inferiores e levar à morte. A única forma de prevenção é a vacina, por isso reforçamos que todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser imunizadas”, ressaltou a Coordenadora de Imunização.

As vacinas VOP (vacina oral poliomielite) e VIP (vacina inativada poliomielite) são os dois tipos disponíveis no Brasil para proteger contra a poliomielite. Desde 2016, o esquema de vacinação contra a poliomielite inclui três doses da vacina injetável para crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além dessas, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, popularmente conhecida como gotinha.

A vacina injetável contra a poliomielite oferece proteção contra três tipos do vírus (1, 2 e 3). Por outro lado, a vacina oral reforça o esquema básico, protegendo contra os tipos 1 e 3 do vírus e ajudando a proteger também a comunidade.

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