Porto Nacional, moldada social, cultural e politicamente por mentes e mãos centenárias, perde mais uma de suas referências: JURIMAR PEREIRA DE MACEDO, figura humana de singular expressividade, que, com a mansidão dos líderes populares, ajudou a formular essa linha do tempo que nos possibilitou ser uma sociedade vanguardista e próspera.
Jurimar era uma personalidade pública de paciência aflorada e com um caminhar vertical, rumando sempre em direção ao futuro. Esse exemplar filho das terras e das bênçãos de Padre Luso ergueu uma família balizada pelos pilares da docência, da moralidade, da fraternidade e da fé no Criador, o que certamente fará dessa sua finitude um recomeçar iluminado na eternidade dos homens bons.
Com certeza, Jurimar fez um viver de exemplos, que refletirá nos espelhos da vida como legado, guiando familiares, amigos e admiradores, que são sabedores, mas não aceitam que é assim que roda a roda do tempo, sussurrando em nossos corações a indelével e inevitável interrupção de abraços, sorrisos e gostar físico.
Ele, com a mansidão dos que nasceram para servir, movimentou diuturnamente a construção dos caminhos desenvolvimentistas da nossa amada Porto Nacional, trilhados por incontáveis membros dessa secular coletividade, guiando seu povo na busca de sua identidade política, social e cultural — uma contribuição maiúscula, redesenhada pelas mãos de um singular homem público.
É por tudo isso que, nessa inadiável possibilidade humana de se findar entre os seus, que de um lado do tempo se rememora no desabrochar da vida, se fazendo em riso solto e primaveril, anunciando a chegada, e do outro as lágrimas, solidificadas em saudades, derramando lembranças incontidas sobre o cortejo fúnebre dos que amamos tanto.
Assim, este 4 de novembro de 2024, dia triste para os portuenses, servirá de marco basilar num memorial instalado em nossas almas, clamando para que os céus se abram em festa para receber Jurimar Pereira de Macedo, que ali desfrutará da eternidade em vida.
Com informações do site oparalelo13.com.br.