Atividades como queimas prescritas, combates e ações de apoio, seguindo os protocolos do Manejo Integrado do Fogo (MIF) nas unidades de conservação, realizadas pela Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), foram fundamentais para o controle de queimadas ilegais e incêndios durante o ano de 2021.
Iniciadas ainda no primeiro semestre do ano passado, as queimas prescritas foram realizadas logo após o início da estiagem, tendo entre seus objetivos consumir o material combustível acumulado, renovando a vegetação e preservando a diversidade biológica. As queimas prescritas são feitas com base em análise de dados, incluindo imagens de satélite e acompanhadas por técnicos do Instituto.
Em todo o Tocantins, foram realizadas 195 queimas prescritas, 122 ações de combate a queimadas ilegais e incêndios, além de 221 atividades de apoio, como recuperação de áreas degradadas, monitoramento, reuniões e apoio a comunidades. Além disso, foram feitas capacitações sobre o MIF em todos os municípios tocantinenses.
A soma de resultados positivos passa também pela aquisição de 160 kits de uniformes e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as brigadas florestais, 10 kits pickup com tanque de água e motor bomba, 12 sopradores, 60 mochilas costais e 12 pinga-fogos e outros equipamentos diversos.
O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Warley Rodrigues, lembra que as ações de prevenção e combate aos incêndios feitas pelo Naturatins se limitam às áreas de proteção ambiental, parques e afins. “Como o principal objetivo dessas ações é a integridade de nossas áreas protegidas, trabalhamos em conjunto com os proprietários rurais, inclusive oferecendo treinamento, como forma de que as mesmas técnicas sejam aplicadas dentro das fazendas, com queimas programadas e com acompanhamento, para melhorar a eficiência e reduzir riscos”, explicou o diretor.
Ao avaliar as ações do exercício de 2021, Rodrigues reforça que execução das atividades de sua Diretoria considerou de maneira holística todas as atividades desenvolvidas por suas gerências, de maneira que fosse possível mensurar o desempenho, levando em conta os objetivos e metas propostos por cada uma.
“Nossa diretoria abrange três gerências e duas supervisões, e no planejamento para este ano tentamos articular as atividades, metas e objetivos de maneira compartilhada entre as quatro, com processos monitorados por indicadores de gestão, que nos possibilitaram cumprir nossa missão, que é excitar políticas de biodiversidade em áreas de conservação e, com isso, fornecer ao cidadão o produto da biodiversidade, que é sustentabilidade, preservação e conservação da natureza”, reforça o diretor.
Para Rodrigues, a gestão estratégica e enxergada como um processo de escolhas entre o estado presente que estamos e como pretendemos estar no futuro, por isso os resultados obtidos no ano passado servirão de referência para a retroalimentação do planejamento para este ano de 2022.
As gerências subordinadas à Diretoria de Biodiversidade e Áreas por Protegidas são: Gerência de Suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico, Gerência de Unidades de Conservação, Parques e Monumento e Gerência de Pesquisa, além das supervisões de Manejo Integrado do Fogo (MIF) e Câmara de Compensação Ambiental.