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Nota de pesar – Gilson Cavalcante

Gilson sofria de complicações de saúde em decorrência de uma diabetes tipo II, iniciada antes dos 40, hipertensão e mais recentemente mal de Parkinson.

Natural de Porangatu-GO, Cavalcante foi pioneiro no Tocantins, vindo para cá transferido de Goiânia pelo Jornal do Tocantins, ainda na implantação do Estado. Como jornalista atuou em diversos veículos e órgãos de gestão, tendo ocupado o cargo de secretário estadual de Comunicação.

Além da atuação jornalística teve uma extensa produção poética, tendo como inspiração a existência humana. Seu livro de estreia é “69 Poemas – Dos Lençóis e da Carne”, em parceria com Hélverton Baiano. Depois, seguiram “Lâmpadas ao Abismo” e “Ré/Ínventário da Paisagem”. Sua quarta obra, “Poemas da Margem Esquerda do Rio de Dentro”, recebeu menção especial no concurso literário nacional “Prêmio Cidade de Juiz de Fora”, em 2002.

Em 2008 publicou “O Bordado da Urtiga”, premiado com a Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira, da Fundação Cultural do Tocantins. Logo após, as obras: “Anima Animus – O Decote de Vênus”,“Bonsai de Palavras” e um livreto com hai-kais. Em 2011, levou a Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, ano em que recebeu o Troféu Goyazes 2011, concedido pela Academia Goiana de Letras.

Seus últimos livros são “A Arte de Desmantelar Calendários” e “O Amor Não Acende Velas” e “Descompássaro”, sua 11ª obra. Em 2022, o poeta lançou seu primeiro EP “Cantigas e Quintais”, que celebrou seus 40 anos de carreira. O trabalho traz fortes traços da musicalidade popular brasileira, enriquecida por arranjos modernos, eternizando os versos e o imaginário universal do poeta.

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