Natividade é uma das cidades mais antigas do Tocantins. Grupo vem buscando itens históricos que os moradores guardam em casa e arquivos de instituições públicas.
Natividade é uma das cidades mais antigas do Tocantins. São 284 anos de uma história que começou ainda no ciclo do ouro, em 1734. Para tentar preservar a memória de todo esse tempo um grupo de pesquisadores criou o projeto “Abrindo e organizando baús”.
O grupo vem buscando itens históricos que os moradores guardam em casa e arquivos de instituições públicas para reunir registros de três temas: o Baile de Pastorinhas, a festa do Divino e do programa Monumental.
“Nós temos aí um amplo campo de trabalho, onde tivemos e estamos tendo acesso a várias informações que queremos torná-los acessíveis para toda comunidade”, contou a pesquisadora Simone Camelo Araújo.
Todo o trabalho foi feito com apoio de uma equipe especializada, experiente em recuperação de acervos como o José Aelson técnico de mídias. “A importância é a gente pegar um material que estava disperso, inacessível e transformar de uma maneira que possa ser acessado por qualquer pessoa que tiver interesse. É um material que por estar digitalizado pode ser enviado, expostos, pode ser reproduzido”, comentou.
A sistematização do acervo só foi possível pela dedicação minuciosa dos pesquisadores ao valor dessa historia. “Contempla tanto o nosso patrimônio material como imaterial. Consegue cobrir uma lacuna que as vezes a gente, no poder público, não consegue sanar, às vezes por falta de equipamento, falta de pessoas especializadas. Conseguimos fazer essa parceria e chegar ao objetivo principal que é a preservação do nosso patrimônio cultural”, disse a secretária municipal de cultura e turismo de Natividade, Bruna Meneses.
Pesquisadores estão compilando documentos para preservar história da cidade — Foto: Reprodução/TV Anhanguera