Um atirador de elite da Polícia Militar do Rio encerrou hoje o sequestro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói ao matar o sequestrador Willian Augusto da Silva, 20. Ao contrário da tragédia do ônibus 174, em 2000, os policiais não perderam a chance de abater o sequestrador quando tiveram a primeira oportunidade. Em 2000, a ação policial no Rio foi criticada por especialistas em segurança pública. Na ocasião, o sequestrador Sandro Barbosa do Nascimento, 21, poderia ter sido morto por um sniper quando colocou a cabeça para fora do veículo, mas não houve autorização para isso. O desfecho do caso foi trágico, como uma refém assassinada e o sequestrador morto após ter sido rendido….”A ação [de hoje] foi correta. Foi técnica. Todos os procedimentos foram adotados”, afirmou ao UOL o ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) Paulo Storani. “A Polícia Rodoviária Federal foi a primeira força policial presente e mantiveram o perímetro de segurança. Depois chegaram a PM, os bombeiros e os policiais especializados.” Ele diz que, a partir de então, o cenário mudou totalmente. “Parou o trânsito do outro lado da via, se aplicou a negociação. Foi como um exemplo de aplicação do manual de contenção de crise.” O ex-capitão afirma que as forças policiais “chegaram à conclusão de que a alternativa seria manter a negociação, mas que, caso houvesse oport… -A negociação Silva Filho afirma que o Bope aprendeu com o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) a cuidar de casos como esse. “Depois do ônibus 174, as polícias desenvolveram um padrão de conduta para esse contexto”, diz. “Tem de ser feito por profissional experiente, com patente.” São três os principais responsáveis pelo caso. O negociador, “que deixa claro ao sequestrador que não é ele quem toma a decisão”, o comandante da operação e o atirador de elite. “Também não se permite amadores, como advogados, juízes, padres, governador ou parentes.” O negociador, que conversa com o comandante por meio de rádio, fica a uma distância de cinco a dez metros do ônibus em uma posição em qu… -O inquérito Professor da FGV e pesquisador de organizações policiais, Rafael Alcadipani lembra que “em uma operação policial perfeita não há vítima, mas, se alguém tiver de morrer, que seja quem fez o dano”. “Quando uma pessoa sequestra um ônibus, coloca gasolina, ele se coloca em risco. Ao mesmo tempo, não há pena de morte no Brasil.” O delegado Zaccone explica que o Bope terá de entregar à Polícia Civil um relatório sobre a negociação. “O processo legal exige que tudo o que aconteceu naquele local seja documento pelo inquérito. E quem vai ser responsável pela palavra final é o Ministério Público.” O processo conterá a perícia técnica, o exame cadavérico do sequestrador e o depo… – Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2019/08/20/a-policia-do-rio-agiu-bem-ao-abater-sequestrador.htm?cmpid=copiaecola
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