A negociação fraudulenta era feita pelo chamado “orçamento secreto”, conformes CGU (Controladoria Geral da União).
O senador Tocantinense Eduardo Gomes se tornou alvo de investigação da Polícia Federal sob suspeita de participar de esquema chamado de “mercadão das emendas” no Congresso Nacional. Assim definiu a revista Crusoé e o site Antagonista “o esquema funcionaria da seguinte forma: o parlamentar paga uma espécie de ‘pedágio’ para que seus pares destinem suas emendas para os municípios que ele controla. Quando o dinheiro chega na ponta, ou seja, na prefeitura, ele é desviado por meio de contratos fictícios para empresas ligadas ao político comprador das emendas. E assim a roda gira para que polpudas verbas públicas parem nos bolsos tanto do parlamentar vendedor quanto do que adquiriu as emendas e, ao mesmo tempo, retroalimentem a engrenagem da corrupção”.
A negociação fraudulenta era feita pelo chamado “orçamento secreto”, conformes CGU (Controladoria Geral da União). “As verbas negociadas fazem parte do orçamento secreto, abastecido pela emenda de relator criada pelo governo para compra de apoio político. Mas não só. São obtidas também por meio das tradicionais emendas impositivas.”
No olho do furacão está a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), que no Tocantins é comandada por um aliado de Eduardo Gomes e Jair Farias, o ex-deputado Homero Barreto. A Assembléia Legislativa já cogitou convocar o superintendente Homero Barreto por denúncias de uso político do órgão no Estado.