Apresentar a avaliação das metas relativas às atividades estratégicas prioritárias de vigilância e controle realizadas em 2019 e orientar a construção do plano de trabalho para a execução das mesmas no decorrer de 2020. Estes são os objetivos da XVI Reunião Anual de Doença de Chagas e Leishmaniose Visceral, que acontecerá de 17 de fevereiro a 13 de março deste ano, no Anexo I, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em Palmas e atenderá os 139 municípios tocantinenses.
Os encontros atendem à Resolução Nº588/2018 que institui a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS) e segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Perciliana Bezerra, “é um momento muito importante, pois dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), a vigilância é quem coordena a descentralização dos atendimentos à população e temos 139 municípios que fazem um trabalho de eficiência, apesar de algumas dificuldades. Acreditamos no trabalho de cada um em busca da eficiência e da qualidade do serviço prestado à população e por isso estamos aqui”, destacou.
Aguiarnópolis, Ananás, Angico, Araguatins, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, Cachoeirinha, Carrasco Bonito, Esperantina, Itaguatins, Luzinópolis, Maurilândia do Tocantins, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Praia Norte, Riachinho, Sampaio, Santa Terezinha do Tocantins, São Bento do Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, Sítio Novo do Tocantins e Tocantinópolis, compreendem a região do Bico do Papagaio e são os primeiros participantes que estarão reunidos de 17 a 19 de fevereiro das 8h às 12h e das 14h às 18.
Para a coordenadora de Vigilância em Saúde de Praia Norte, Lays Silva, “esta é a segunda reunião que participo e é sempre um aprendizado que nos direciona a trabalharmos de forma mais eficaz em nossos municípios, observando as particularidades deles e seguindo os bons exemplos que são passados aqui”, afirmou.
Casos
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito em até 90% dos casos. Em todo o Tocantins foram registrados 169 casos da doença em 2019 e neste ano já foram registrados seis.
Foram registrados ainda oito casos de Doenças de Chagas Agudas em 2019 e neste ano, até o momento, nenhum. A doença é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e pode ser transmitida pelo contato com fezes de triatomíneos infectados; ingestão de alimentos contaminados; pela passagem de parasitas de mulheres infectadas para seus bebês durante a gravidez ou o parto; na transfusão de sangue ou transplante de órgãos ou ainda pelo contato da pele ferida ou de mucosas com material contaminado durante manipulação em laboratório ou na manipulação de caça.