Brasileiro entra no novo ano sem o Auxílio Emergencial, que teve um papel fundamental em sustentar a renda na crise, e com a expectativa de reajustes em várias áreas e setores.
Depois de um 2020 duramente afetado pela pandemia de coronavírus, o brasileiro entra no novo ano sem o Auxílio Emergencial, que teve um papel fundamental em sustentar a renda da população na crise atual, e com a expectativa de reajustes em várias áreas e setores.
Em 2021, o salário mínimo vai subir, mas os reajustes dos valores do aluguel e dos planos de saúde devem consumir boa parte da renda da população. Para os alimentos, a alta caminha para ser mais modesta do que a observada em 2020, mas seguirá como um incômodo para o consumidor.
Veja abaixo o que deve impactar o seu bolso em 2021:
Salário mínimo
O salário mínimo vai subir em 2021. Divulgada em dezembro, a última proposta oficial do governo federal prevê o mínimo em R$ 1.088. O valor consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso Nacional.
Em 2020, o salário mínimo foi de R$ 1.045. Em agosto, o governo chegou a prever R$ 1.067 para o mínimo de 2021, mas teve de alterar o valor por causa do avanço da inflação.
A área econômica revisou para cima a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que serve de base para a correção anual do salário mínimo pelo governo. A projeção subiu de 2,35% para 4,10%.
Ministério da Economia revisa para R$1.088 a previsão do salário mínimo